Pais e professores estão cotidianamente se deparando com “problemas de aprendizagem” com seus filhos e alunos. E o que fazer? Esta questão nos coloca frente a um paradigma. Psicólogo ou Psicopedagogo?
Como lidar com crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem? A escola encaminha para o psicólogo porque a criança apresenta indisciplina, desatenção, não faz as lições, notas de aproveitamento deficientes, entre outros.
Quando uma criança está com dificuldades na escola, pode apresentar problemas emocionais que interferem no processo de desenvolvimento, bloqueando o aprendizado da leitura e da escrita ou da matemática. A escola se transforma em algo torturante e se as dificuldades não forem detectadas a tempo, podem trazer sérias conseqüências nas interações desta criança.
Tendo em vista que o aprendizado é sequencial, ou seja, aprende-se algo e em seguida outro, que depende deste primeiro, haverá lacunas no processo, que afetará todo o futuro, incorrendo em problemas de adaptação social, identidade, fobias, etc.
As crianças que apresentam essa dificuldade geralmente são desmotivadas e incômodas com as tarefas escolares, pois tem um sentimento de incapacidade, levando à frustração. É comum a orientação dos psicólogos, como uma das formas de trabalho, de valorizar o que a criança sabe para fortalecer sua auto-estima. O que não pode ser confundido é a dificuldade com falta de vontade de realizar tarefas. Acreditando que seu filho apresenta dificuldades de aprendizagem, o ideal é procurar um profissional e receber as orientações.
Crianças com dificuldades de aprendizagem necessitam de um acompanhamento com psicólogo, por apresentarem questões emocionais que impedem o “aprender”, como também por um psicopedagogo, pois este vai identificar em que momento o problema apareceu, qual é o problema e como poderá ser sanado. Através de um diagnóstico, o psicopedagogo identificará a melhor intervenção a ser realizada, incluindo orientação à família e à escola.
Com a integração, - profissional/ família/ criança/ escola -, é possível trazer aos “aprendentes”, o equilíbrio necessário e o resgate do aprendizado.
Roseli Pires de Castro
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